Várias professoras têm me questionado sobre o uso das tecnologias na educação das crianças. Relatam que as crianças usam descontroladamente a ferramenta, que em nada isso está a ajudar na educação; que, pelo contrário, elas estão deixando as crianças sem respeito, e por aí vão às queixas e mais queixas...
Vamos às reflexões...
Negar o uso de tecnologias em sala de aula, em pesquisas escolares, está errado, pois se antes dessa forma de ferramenta buscávamos as enciclopédias como a “Barsa”, hoje buscamos a internet. O problema está na orientação destas ferramentas. E cabe aos professores orientar esse uso tanto aos pais quanto para as crianças.
Concordo que pesquisar não é colocar no Google, abrir e dar o “Control c” e “Control v”. Mas para que as crianças não façam isso é necessário ensinar como se usa, instigar o pensamento científico e a partir de uma problemática pedir que as crianças elaborem hipóteses, pesquisem e cheguem a conclusões do que foi pesquisado. Elaborem um relatório do caminho que percorreram desde o levantamento da problemática, a coleta de dados e as conclusões. Isso sim é usar a tecnologia de maneira coerente e correta.
Outra situação é ensinar a pesquisar, o que pode ser retirado da internet e o que não pode. Orientar em como colocar as referências de onde pesquisou também faz parte do ensinar o uso da ferramenta de forma eficaz e eficiente. Não tem como negar mais o uso desses instrumentos no cotidiano de nossas vidas. Mas saber como utilizar faz parte do processo de ensino e aprendizagem. Essa pauta é excelente para discussão em uma reunião de professores e também com os pais. Todos precisam saber como fazer uso dessas ferramentas para auxiliar o desenvolvimento integral e integrado das crianças.
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