Desde
a educação infantil o processo de ensino precisa estar conectado com o mundo
real e, quando digo isto, não quero dizer que precisa ser totalmente
tecnológico, não é isto. O que quero dizer é que, muitas vezes, estamos
educando nossas crianças como fomos educados quando pequenos, porém, esquecemos
de prestar atenção nesta nova geração que possui valores, crenças e atitudes diferentes das crianças que nasceram
em 1960, 1970, 1980, 1990...
É a
sincronicidade com o mundo real que, tanto pais quanto professores, precisam
ter para entender a educação de 2014.
Quando as crianças gostam do que fazem e se sentem motivadas
internamente, elas nem precisam de muito esforço para querer estudar. No
entanto, quando o ensino é chato, desconectado
do mundo desta criança, ela se sente como um peixe fora d’água e, aos
poucos, acaba perdendo a vontade para aprender surgindo, dessa forma, um
sentimento de aversão ao estudo e ao aprendizado. Ora! Ter vontade de adquirir novos conhecimentos,
vontade de se sentir vivo e aprendiz da vida, isso é o que anima e faz com que
a criança queira estudar e saber cada vez mais, porque acaba se sentindo um
aprendiz da vida! Agora, se a escola é feia, a sala de aula desestimulante, os
professores bravos e de mal com a sua própria vida, quando não se faz uso de tecnologias e nem de novas descobertas, é
claro que as crianças se sentem desestimuladas carregando esse tipo de
sentimento para toda a sua vida! Se os
professores de educação infantil soubessem de sua responsabilidade na área da
educação e da formação, se tivessem consciência de eles podem provocar emoções de felicidade nas crianças
para que isto se transforme em
sentimento de vontade de estudar, talvez estes professores repensariam
sua forma de agir e de se expressar no mundo da educação.
Isso
porque quando gostamos daquilo que fazemos, estudamos com vontade e
determinação sem precisar de alguém nos mandando o tempo todo. É isto que precisamos resgatar em nossa
sociedade, da educação infantil ao ensino superior. Resgatar a vontade de
aprender, de ter autonomia para aprender, de ser um sujeito ativo e atuante
diante da vida!
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