quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Medo de escuro, do bicho papão, do policial, do médico, da injeção...

Se fosse continuar a lista acima, dos medos que os adultos colocam nas crianças ao longo da infância, seria um texto inteiro somente com o título; mas, vamos às observações necessárias. O medo afeta todo o organismo físico de uma pessoa modificando, inclusive, a sua respiração. Quando estamos com medo retraímos nossa musculatura, apertamos o peito para sufocar o medo, o diafragma quase que paralisa, enfim, todo o organismo entra em estado de alerta pelo terror que se apresenta e, com isso, a anatomia de todo o corpo se altera. 

Se o medo for muito forte, a criança perde o autocontrole, respira de forma inadequada  podendo até levar ao colapso algum órgão do corpo pela falta de oxigênio. Isto poderá levá-la a fugir do contato consigo mesma e também com os outros ao seu redor.  Aos poucos, esta criança amedrontada pode alterar todo o seu lado emocional, causando-lhe graves consequências psíquicas.


Fico me perguntando por que alguns adultos colocam tanto medo nas crianças! Talvez não saibam o prejuízo que isto poderá causar, talvez seja a forma mais fácil de dominação diante de  um ser tão pequeno, já que o medo paralisa. Se soubessem como dialogar com as crianças jamais teriam a necessidade de colocar tantos medos assim... e aí, caberia uma pergunta: será que vocês, adultos que leem este texto agora, não são medrosos por isto ou aquilo, inseguros, tensos e apavorados por alguns medos que foram causados ─ e reforçados ─ em suas infâncias,  por adultos também sem noção? Talvez até vocês, adultos, precisem rever seus conceitos e medos e liberá-los para conseguirem evoluir na vida. Mas, por favor, se fizeram com vocês, não façam com os outros!  Pensem e repensem duas, três, quatro, cinco vezes antes de ficarem amedrontando os pequenos! Lembrem-se de que o afeto, o amor, o carinho é a melhor solução de saúde mental e física sempre!

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