sexta-feira, 13 de abril de 2012

Método de Alfabetização: Família e Escola em Sintonia


Não existe uma única maneira de alfabetizar e já escrevi isso em uma entrevista realizada para a OMEP (Organização Mundial de Educação Pré-Escolar), postada aqui no mês de março. Porém, como tenho seguidores que leem meus textos diariamente, não vou repetir este ponto. Assim, para os interessados que estão chegando agora, busquem estas informações no texto anterior.

A minha preocupação com a alfabetização, não é com o método em si, mas como isso deve ser visto pela instituição de ensino e pela família. No momento da escolha desta ou daquela escola para os filhos(as), faz-se necessário saber qual o aporte teórico que as guiam. E conhecer isto de perto é importante, porque as crianças levam para casa, tarefas para serem realizadas e orientadas pelos pais. Então, da mesma forma que a escola ensina, a família deve dar continuidade, se não as crianças correm o risco de não entenderem nada e terem dificuldades de aprendizagem.

Vou dar um exemplo para elucidar o que estou dizendo acima. Se a escola ensina as crianças dentro de uma Tendência Construtivista, a família não pode ensinar dentro da Tendência Tradicional, por exemplo, e vice-versa, pois as duas metodologias são contraditórias na teoria que perpassam e na metodologia de ensinar.
Imaginem a cabeça de uma criança que está aprendendo, como ficará? Na escola a criança é ensinada a ler e escrever a palavra inteira, em casa ela é ensinada a escrever soletrando as letras e famílias silábicas. É obvio que ela pode confundir tudo e, mais ainda, pode não aprender nem de um jeito e nem de outro.

Pais e professores, ensinem as crianças no período de alfabetização da mesma maneira, cabe as escolas informar aos pais de como fazê-lo, e é de responsabilidade dos pais também buscar compreender em qual teoria perpassa a escola que seu filho(a) estuda. O compromisso com a educação é de ambos. Que tal se, nas reuniões de pais, muitas vezes chatas e monótonas, fosse ensinado aos familiares o que fazer com as tarefas de casa? Aposto que as reuniões seriam mais prazerosas e interessantes, pois, na maioria das vezes, elas são extremamente cansativas e sempre da mesma forma. Fica a dica!

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