segunda-feira, 25 de junho de 2012

A criança como protagonista do processo ensino/aprendizagem

Começo com a definição do que seja protagonista. No dicionário da web (www.dicio.com.br/protagonista) protagonista é: ator ou atriz que faz o principal papel em uma peça teatral, filme, etc., ou seja, pessoa que tem o primeiro lugar em um acontecimento.
Por que, então, a criança tem que ser a protagonista de seu processo ensino/aprendizagem? Respondendo a questão, é simples de entender: a criança hoje tem vez e voz garantidas pela Constituição de 1988. Neste sentido ela é um sujeito com direitos legais, é atuante enquanto cidadã, que produz e reproduz cultura.
Quando ela passa a ser a protagonista significa que o professor não deve enxergá-la numa posição de adultocentrismo, ou seja, que pensa, sente e age a partir da figura do professor. Portanto, deve haver um  movimento contrário. Primeiro é preciso observar, ouvir a criança, buscar os seus interesses para depois propiciar estímulos que ampliem, diversifiquem e sistematizem seu repertório cultural de conhecimentos de si e do mundo que a rodeia.
Este tipo de conduta do professor não significa que ele não deva ter um planejamento com intencionalidade, não é nada disso, mas a metodologia a ser proposta parte do centro de interesse das crianças. O adulto não impõe suas ideias e vontades, mas deixa-as fluir no grupo. Posso denominar isto de currículo sensível, mas que não se caracteriza pelo espontaneismo.  O  que deve prevalecer é  o interesse  dos pequenos na elaboração de situações significativas para o seu desenvolvimento global.  A motivação em realizar ações é muito maior e com sentido real as crianças.

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