sexta-feira, 15 de junho de 2012

Questões de gênero: brincadeiras e brinquedos de meninos e meninas

Nossa cultura educa e cuida ensinando as diferenças de gênero.  Temos brinquedos e brincadeiras distintos para os dois gêneros. E quando um menino resolve brincar com os brinquedos de menina ou vice-versa, logo começam as gozações ou mesmo preconceitos por parte dos adultos e até mesmo de outras crianças. Apelidos pejorativos, por exemplo, “Mariquinha”, “Joãozinho” são comumente usados.
Fico me questionando como a nossa sociedade é cruel, violenta e preconceituosa. Por que não deixar os meninos brincarem com jogos, brinquedos e brincadeiras das meninas e vice-versa? Medo de se tornarem adultos homossexuais? Como se a homossexualidade fosse social.  Ela é biológica, provocada por distúrbios hormonais na formação do feto.
Mas o medo e o preconceito são tão grandes que separamos o que é de menina e o que é de menino, como se fossem universos distintos. Esta atitude é cultural, porém precisa ser refletida.
Ah! Lembrei-me de algo importante, não ensinamos de pequenos, por exemplo, os meninos lavarem louças, passar roupas, cozinhar, mas depois, quando eles se casam, muitas mulheres cobram estas atitudes deles. Isto não é uma contradição.
Finalizando, pais e professores, precisamos rever a questão de gênero quanto a jogos, brinquedos e brincadeiras e não confundir esta prática social com homossexualidade, que, repito, é de origem biológica.

2 comentários:

  1. Concordo. Falei um pouco sobre isso no meu blog. sou professora de educação infantil e percebeo o preconceito anualmente. Desenvolvo um trabalho que elimine esse sentimento. Adorei o seu texto. Fica o meu aqui, se vc quiser ler. Um beijo e bom domingo!
    http://aprendendoebrincando.wordpress.com/2012/04/18/uma-questao-de-genero-turma-da-agua/

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  2. Olá Dra. Vanda, achei prudente o seu comentário sobre a questão aí colocada do gênero humano X brincadeira, porém questiono um pouco a reflexão exacerbada de cunho biológico em relação à homossexualidade. Penso que a provocação deva ser a reflexão acerca do brincar independentemente da sexualidade da criança e acho até que isto fica claro em seu post, mas o final alertando para a questão biológica da definição da sexualidade, é precipitado.

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