domingo, 3 de junho de 2012

Origem do Bullying


É comum encontrarmos dentro da família aquela criança que tenha o biotipo diferente. Por exemplo, a mais gordinha, muito alta, bem magra, a que chora por qualquer coisa, a muito distraída. Nestas situações é comum um adulto que coloca apelidos, esquecendo-se de observar que deixa de se dirigir a criança pelo nome.

Vocês já devem ter visto cenas familiares assim: Oi gordinha, pega isto para mim, ou até mesmo chamar de barriguda, barrilzinho, bolinha... Outras situações: fala magrela!... E aí bambu!... Oi chorona!,.. Manteiga derretida!,.. Ranheta!... Oi desligada, mundo da lua, entre tantos outros estigmas colocados nas crianças.
Muitas vezes existem outras crianças por perto que criam referência na mente de desrespeitar as diferenças, levando este tipo de comportamento para a escola.

Pesquisas que revelam que as crianças sofrem preconceitos gravíssimos e muitos levam estes estigmas para a vida adulta. Os agressores não têm noção do tamanho dos danos psicológicos causados nestas pessoas e muitas vezes podendo ser irreversíveis. E quem causa estes danos: às vezes o pai, a mãe, o tio e tia, o padrinho (a), avós; enfim, pessoas do relacionamento diário.

Embora sempre tenham existido estes comportamentos agressivos e desrespeitosos, deram uma nomenclatura para este tipo de agressão: Bullying. A partir de então se passou a dar maior atenção para este tipo de agressividade.

No meu conceito, a responsabilidade por este tipo de agressividade recai sobre os pais, que deixam que seus filhos (as) assistam programas na televisão que estimulam lesar o próximo, desenhos que tiram vantagem do outro. E ainda dão risadas quando um adulto coloca o apelido em uma criança que está fora dos padrões assim entendidos pela maioria.

Se os pais não mudarem suas atitudes e posturas irão sempre se deparar com filhos agressivos ou agredidos, e essa responsabilidade não é dos educadores e nem da escola, embora seja neste ambiente que começa a ser revelado o que é aprendido em casa. Cuidado...

Um comentário:

  1. Não deixa de ser estranho: quando era somente "assédio" ninguém discutia. Depois que virou "buling" virou problema a ser debatido.

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