A linguagem matemática está presente em nosso dia a dia desde que nascemos. O pediatra vai logo medindo e pesando a criança. Nascemos em um mês, dia, hora e minutos, tudo cronometrado. Quando está perto de a criança fazer um aninho, a família fica ensinando o gesto com o dedo para que a criança repita um aninho. Ou seja, a matemática faz parte do cotidiano.
Portanto, a linguagem matemática também deve fazer parte da educação das crianças. Não em caráter preparatório para o ensino fundamental, não é isto, mas como experiências, para que: “recriem em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaçotemporais” (Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, MEC/SEB, 2009, p.4).
Estas experiências matemáticas devem ser vivenciadas por meio de brincadeiras, mas também utilizando outras linguagens como a musical, a corporal, entre outras. A linguagem matemática, assim como as outras, também deve ser estimulada, ampliada, diversificada e sistematizada, isso para que a criança adquira este conhecimento e a visão de mundo que a cerca.
Pais e professores, só tomem cuidado em ensinar corretamente. Vou dar um exemplo. Já convivi com crianças que sabiam contar verbalmente até o número 10, mas que não sabiam sua representação simbólica e nem tinha a noção de quantidade. Quando for ensinar números ensine-o verbalmente. A representação escrita e sua quantidade, embora as crianças não precisem escrever o número, são importantes para que elas saibam que existem relações entre a fala, a escrita e a quantidade. Há jogos para isso. Não posso dar a dica toda aqui por causa dos fabricantes, mas procure em lojas de brinquedos educativos, brinquedos e jogos que despertam estas noções nas crianças.
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