A música é mais um tipo de linguagem e expressa pensamentos e sentimentos. Propor experiências com diversos tipos musicais também é uma tarefa da Educação Infantil, pois oferece um elemento condutor de aprendizagens significativas e também busca formas de socialização entre as crianças.
O mundo que nos rodeia expressa uma série de ritmos: sons do relógio, dos jogos, dos brinquedos eletrônicos, da chuva, dos carros, dos pássaros, enfim os sons e ruídos que estão presentes no nosso dia a dia. Com maior ou menor intensidade, o mundo não é quieto.
Perceber estes sons e a partir deles criar novos, seja por meio de instrumentos musicais (bandinhas rítmicas) ou mesmo materiais simples e recicláveis, é estar estimulando a criatividade da linguagem musical, além de estar desenvolvendo a cognição, por meio de sinapses que o cérebro das crianças estão formando a todo instante. Leia o texto, postado anteriormente, de como a criança aprende.
A música é uma linguagem que expressa sentimentos e emoções. Para desenvolver a linguagem oral e escrita temos que variar os diferentes tipos textuais (ver texto anterior sobre linguagem oral e escrita). Para a música não é diferente, temos que ampliar o repertório das crianças, ensinando-lhes os diferentes tipos e gêneros musicais (clássico, rock, MPB, samba, pagode, sertanejo, axé, etc.). O problema está quando nem mesmo os professores ou pais conhecem estes diferentes tipos musicais ou até mesmo quando não gostam e influenciam na escolha de seus alunos e filhos. Isto, no meu ponto de vista, é excluir e adestrar o gosto musical das crianças para ouvir somente determinado gênero musical. E pior, é deixar de ampliar sua visão de mundo.
Nós, como educadores, quer sejamos pais ou professores temos como obrigação mostrar às crianças todos os gêneros musicais e deixar livre sua opção de escolha. Mesmo que não gostemos de determinado tipo de música não devemos influenciar, porque estaremos podando a criatividade das crianças. Pensem nisto...
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