Tudo preparado, lanches, mochilas, ônibus ou a pé, enfim cada passeio exige uma organização, ansiedade a mil porque sai da rotina. Se for a pé o passeio começa na distribuição das crianças em filas, geralmente de mãos dadas com outro coleguinha. Um adulto vai na frente para mostrar o caminho e outro vai atrás para controlar e não ocorrer nenhum problema, já viram a cena ou já presenciaram-na na escola; pois bem, é assim que geralmente acontece.
No caminho a professora vai falando e dando ordens: “não desça da calçada, não isto, não aquilo....”. Visitam o que foi programado, voltam para a instituição e geralmente é pedido para as crianças que desenhem o que mais gostaram do passeio. Nem sempre o desenho corresponde a expectativas da professora e aqui está o problema.
Aquilo que foi planejado para atingir o objetivo nem sempre chega a todas as crianças, algumas desenharam exatamente o que a professora tinha previsto como aprendizagem outras não, porque não tinha significado algum aquele passeio, e desenharam por exemplo, o fato de ter dado as mãos para outro coleguinha. Enfim, coisas que a professora jamais teria imaginado. Mas lembre-se sempre, você pediu para elas desenharem o que mais gostaram, talvez seu comando deva estar errado. Por exemplo, se foi a um museu e você quer saber o que elas de fato aprenderam sobre o museu não pode fazer a pergunta citada anteriormente, mas sim “desenhem o que vocês mais gostaram dos quadros”, por exemplo. Isso sim é uma pergunta dirigida a um objetivo e não ampla e solta.
Professores, não se frustrem com isso, não há problema algum se o que pensou não foi atingido por todo o grupo, o importante é a forma como cada criança vê o mundo que a cerca e lembrem-se sempre que a aprendizagem de alguma forma ocorreu....
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