sexta-feira, 29 de junho de 2012

Abraçar, beijar uma criança quando ela quiser e não quando o adulto deseja

O  título já sugere tudo, porém, é preciso explicar muito bem este comportamento infantil para que os adultos respeitem as crianças. Conheço duas crianças de famílias distintas que não gostam de beijos e abraços de todas as pessoas, mas somente de algumas. 
Uma família procede de maneira correta não forçando a criança a ter este tipo de comportamento, de beijar. O menino não é obrigado a dar beijos e abraços nos adultos somente para ser educado; pelo contrário, é preciso deixá-lo agir livremente, sem ficar preocupado com o que os outros vão achar.
Já a família da menina, que vive de aparências, exige que ela dê beijos e abraços em todas as pessoas. Ainda reforçam dizendo: “Ninguém vai gostar de você quando adulta, você não gosta de beijar ou abraçar”.   Ou então a avó afirma:  “Eu sou sua avó e vou beijar você assim mesmo, eu posso...”  Já vi a menina limpar os beijos várias e várias vezes, e ficar irritada com esta atitude. No lugar de ensinar a ser afetuosa, carinhosa, estão ensinando o poder (manda quem pode obedece quem tem juízo) e, pior, ainda estão desrespeitando a vontade da criança. Mas fazem isto sem perceber. Já presenciei também a cena:  “me dá um beijo que eu te levo no Shopping”.  O que estão ensinando?  Carência e chantagem...
Não é que as crianças vão deixar de ser carinhosas se não derem beijos e abraços.  Elas beijam,   mas quem elas querem e no momento em que querem.  Outra coisa, a carência dos adultos é tão grande que eles forçam a situação  para obter carinho dos pequenos, enquanto esta atitude deva ser espontânea. Pensem sobre isto.

2 comentários:

  1. Ah! Mas aí não podemos nos meter em um assunto desses, pois só quem convive é quem sabe quem é a pessoa. O pai e a mãe, é quem está acompanhando, e sabe dosar as coisas. Quem está por fora é muito fácil falar. Educação é uma coisa muito particular e para a educação familiar então, nem se fala. que é isso!!!

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  2. Concordo plenamente! muito boa a matéria, parabéns!
    Mora Alves

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