O alcoolismo, infelizmente, é um fator frequente em nossa sociedade. O vicio, para alguns adultos, é a coisa mais dominante em suas vidas e muitas vezes a criação dos filhos fica em segundo, terceiro, e até em quarto plano. O primeiro é conseguir a próxima dose. Isto não significa que não amam seus filhos, mas a dependência química domina o indivíduo.
Professores, como lidar com crianças de pais alcoólatras? O que fazer para ajudá-las? Isto não é uma tarefa fácil, por alguns motivos. Geralmente as crianças não falam sobre este assunto, até mesmo porque são orientadas pela própria família para não se expor, isto muitas vezes torna-se um segredo. Algumas crianças podem se sentir culpadas, com baixa estima, falta de atenção, ficam retraídas. As crianças, principalmente aquelas que assumem responsabilidades em casa, podem sair-se muito bem nas escolas, pois encontram lá um ambiente seguro para elas, já que, em casa, podem sofrer de violência física ou verbal quando os pais, um ou os dois ingerem sustâncias químicas.
Agora, quando as crianças, por algum motivo, verbalizarem ou até mesmo brincarem na casinha de maneira violenta o professor (a) precisa ficar atento (a), observar o comportamento infantil e se preciso for encaminhar o caso para a coordenação, direção e até mesmo para especialistas da área do serviço social e saúde.
Entretanto, se um dos pais for alcoólatra, quando seu sêmem ou óvulo for fecundado, pesquisas indicam que estas crianças poderão sofrer de retardos mentais e /ou transtornos de comportamento.
Alcoolismo é um problema social complexo, que não é resolvido de uma hora para outra, mas garantir o bem estar físico e emocional da criança em famílias que apresentam este tipo de problema é da responsabilidade de qualquer cidadão, ainda mais de profissionais ligados a área da educação. Afeto, carinho, atenção redobrada para estas crianças são indispensáveis quando elas enfrentam este problema familiar. Isto é um direito delas.
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