Outro dia presenciei uma cena que preciso contar para vocês. Estava andando num parque em Florianópolis. No local há um parquinho de madeira. E como estava cansada da caminhada parei um pouco para descansar. Várias crianças brincavam com suas famílias. Um menino, lindo por sinal, bochechudinho, com uns 5 anos mais ou menos, quando chegaram alguns parentes. Uma pessoa em especifico dá beijos na criança e aperta as bochechas do menino. Judiação! O menino começou a chorar sem parar ...
Fiquei indignada, mas só observando não tenho o direito de me intrometer, ainda mais porque não conheço a família. Para meu espanto os pais ainda diziam assim: não foi nada, homem que é homem não chora. Nossa!, quando ouvi isto confesso que o meu sangue ferveu, mas me contive.
Quanta crueldade, primeiro a criança estava feliz brincando, aí chega um adulto e aperta suas bochechas, ele chora por que deve ter doído, e ainda, para piorar a situação, leva uma bronca na frente de todo mundo. E por que é que homem não pode chorar? Quanta idiotice, sei que é cultural dizer este tipo de frase “homem que é homem não chora”, mas será que isto é correto? Pensam que chorar significa fraqueza, para mim é justamente o contrário: demonstrar seus sentimentos independentemente da sexualidade é sinal de saúde psicológica. Chorar é muitas vezes um alivio. Quando estamos diante de um problema, quando nos emocionamos com algo ou alguém também choramos. Ou seja, choramos de alegria, de emoção, de dor, de raiva, enfim, chorar não é sinal de fraqueza, mas sim de “ser ser humano”. Pensem nisto...
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Seguindo.
Um abraço.