Estava no centro de Florianópolis, mais especificadamente perto do Mercado Público, quando presenciei uma cena que preciso contar a vocês. Analisem o episódio: uma mãe caminhando bem depressa e uma criança de 4/5 anos andando, ou melhor, correndo para alcançar a mãe. Num dado instante, a criança para e começa a chorar; a mãe, desesperada e com pressa, começa a gritar e brigar com a criança na frente de todos.
A criança reclama e, chorando, diz: - Minha perna está doendo.
A mãe responde: - Larga de frescura e vamos embora logo, lá em casa você vai ver.
Fiquei indignada com este episódio e com a atitude da mãe. Será que ela não percebeu que um passo dela equivale a dois da criança? Pior, se ela anda rápido a criança tem que correr para alcançá-la.
Seria tão simples resolver isto, ou ela andaria devagar com a criança ou a pegaria no colo. Resolveria o problema imediatamente, mas não, além da falta de sensibilidade em perceber que seus passos são muito maiores do que os da criança, ainda a envergonhou na frente de todo mundo.
E sabe-se lá se esta criança não iria sofrer mais violência física e verbal em casa. Conto-lhes isto para que vocês possam refletir sobre seus passos apressados e os passos dados pelas crianças. Por favor, não cometam o fato que relatei acima, a criança não consegue acompanhar não porque não quer, mas por uma questão física.
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