A morte é um processo natural da vida, é a única certeza dela. Querer esconder ou proteger as crianças pequenas do conceito do que seja luto e morte é ir contra este processo natural. Conversar com elas, explicar sobre este processo, tirar suas dúvidas, inseguranças e medos é o correto. Explicar o ritual do velório e enterro e levá-las a participar é também educar e ajudar a superar esta situação de maneira saudável.
Mas para conversar com as crianças sobre este processo da vida é necessário que o adulto esteja calmo, sem chorar ou fazer escândalo porque o ente querido morreu. A criança precisa perceber que este é um processo natural e não uma perda. Outra coisa, cuidem com suas falas, dizer que a pessoa está com “papai do céu” poderá deixá-la mais confusa, pois, para a criança é concreto olhar para o céu, e não ver ninguém a confunde mais do que a educa.
Algumas crianças podem perguntar: - “Como é estar morto?” - Explique que a pessoa morta não respira, não anda, não fala, não come, não pode ir ao banheiro, não tem medo. Enfim, converse com clareza sobre o fato e com verdades. Informações exatas e factuais. Se depois de toda esta conversa a criança apresentar alguma alteração no comportamento, então, é necessário procurar ajuda de um terapeuta. Porque, se o sentimento de luto não for bem resolvido, a criança poderá ter problemas psicológicos sérios em qualquer idade.
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