Muitos familiares, para poderem trabalhar, necessitam deixar os filhos nas instituições de ensino, mesmo quando eles estão doentes. Sabemos que isto é muito penoso para alguns, mas eles não possuem outra alternativa. O grande problema está na questão dos medicamentos necessários a serem ministrados quando as crianças estão doentes.
Alguns procedimentos por parte da instituição são necessários. Isso para resguardar a responsabilidade em casos de problemas que por ventura possam acontecer na ingestão de medicação. Algumas escolas exigem uma autorização por escrito por parte dos responsáveis pelas crianças, bem como a receita médica dizendo qual medicamento e a quantidade necessária a ser dada. É o procedimento correto, porque tira a responsabilidade da direção por qualquer eventualidade, passando isso para a família.
Por outro lado, nem sempre as famílias levam seus filhos no médico e mandam para a escola as crianças doentes junto com o remédio a ser ministrado. Pode parecer cruel, porém, caso o professor dê este medicamento e o mesmo cause alguma reação na criança a escola e a professora podem ser processadas. Já vi casos assim acontecerem. O melhor a fazer é não aceitar a criança doente sem autorização e receita médica. Por outro lado, os pais também precisam trabalhar, e isto é um dilema vivido por ambas as partes, instituição e família.
Chegar a um consenso e se resguardar por meio de documentos é o melhor a fazer nesse caso, mas como este assunto é conflituoso nem sempre eles chegam a uma concordância e quem sofre nestes casos são as crianças, que sempre precisam de cuidados especiais, principalmente mais quando estão doentes.
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