Casa é onde as pessoas residem. Já o lar é o nosso lugar de aconchego, de afeto, de respeito, onde amamos e somos amados. Na casa as pessoas comem, dormem, tomam banho, ou seja, realizam suas necessidades básicas. Já no lar, além destas necessidades básicas, a amorosidade está presente.
No lar somos aceitos e aceitamos as pessoas como elas são, podemos ser nós mesmos, sem criticas, preconceitos, punições, ameaças e chantagens. Podemos conversar e ouvir uns aos outros. Existe a diferença de opiniões, mas esta é valorizada. Quando há uma divergência de ideias, esta é respeitada e discutida, sem brigas ou discussões, mas com argumentações lógicas (reias e factuais).
Utopia ter um ambiente como um lar, não se tivermos sempre em nossas mentes e corações o que queremos de melhor para nós mesmos e para os outros que estão em nossa volta. Fácil ter um lar? Gostaria de dizer que sim, mas vivemos uma realidade onde os conceitos e a moral parece que se esvaíram. Porém, repensar nossas atitudes e conquistar este lar é uma questão de escolha de cada um.
Quem disse que viver é fácil. Tudo é uma questão de escolhas pessoais e conquista. Promover mudanças de comportamento não é fácil, pois exige consciência e esta muitas vezes pode ser “dolorosa”, mas tudo é crescimento e válido como experiência nesta vida. É preciso reconstruir a maneira de pensar, sentir e agir a vida.
Questionar, negar, substituir as representações, preconceitos, valores, conhecimentos, usos e costumes já consolidados no imaginário requer evolução. E digo: isto não acontece da noite para o dia em um passe de mágica; mas se é para o bem daqueles que amamos, por que não exercitar mudanças? Basta querer.
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