As crianças pequenas tem nos pais e nos professores os modelos de comportamentos que vão sendo incorporados às suas mentes de forma a ir construindo uma relação, quer seja de afeto e respeito, ou de desafeto e desrespeito. Tudo depende de como estas imagens são formadas.
Cuidado, pais e professores, em falar eu te amo, e depois serem intolerantes, agressivos, imparciais e/ou dissimulados. As crianças percebem tudo. Como suas mentes são desprovidas de preocupações elas estão sempre atentas a tudo o que está acontecendo a sua volta. O que muitos de nós adultos não percebemos elas captam com os seus sentidos (radares) com uma rapidez impressionante.
Tudo o que eles registram não será apagado de sua memória, e isto pode vir a se tornar problema na vida adulta. Portanto, sejam amigos, companheiros, parceiros. Isto estabelece uma relação de trocas intensas sem medos, mas de cumplicidade. Fácil falar, difícil é a convivência no dia a dia. Não falei que seria fácil conviver com outro ser humano com ideias, pensamentos, sentimentos, emoções diferentes de você. Não é tarefa fácil, mas quando existe consciência de que um sempre quer o melhor para o outro a relação se torna mais fácil.
Qual é o caminho a seguir para se conseguir esta relação positiva? Muito diálogo; não monólogo, e sim diálogo. Cada um tem que expor suas ideias e juntos chegarem a um consenso. Mas este consenso não pode ferir nem um e nem o outro. Ceder em algumas situações também é mostrar aos filhos que nem tudo pode ser ferro e fogo sempre. Isto também tem que ser aprendido, mas se não dermos oportunidades para que eles vejam em vocês adultos atitudes como tolerância, maleabilidade, como terão estas atitudes quando precisarem na vida adulta? Nunca se esqueçam de que somos os modelos para a nova geração, que não precisa de informações, porque estas elas adquirem por meio da tecnologia, eles precisam ser compreendidos e educados criando vínculos positivos.
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