A frase citada acima foi ouvida por mim em um shopping na cidade de Campinas (SP). Vou contar a cena para vocês. A criança queria comer, dizia o tempo todo que estava com fome; ela puxa a mão da mãe em direção à praça de alimentação; o pai diz: “vamos primeiro na loja de celular”.
A criança insiste: “Estou com fome, com muita fome, quero comer!”
Nesta altura, vocês já podem imaginar que a cena não era tão branda assim. A criança já estava gritando, fazendo birra em plena entrada do shopping. Eu fiquei observando até onde o pai e a mãe cederiam ou não à vontade da criança naquele momento. A irmã mais velha dizia: “Não faz assim não, o papai e a mamãe ficam tristes com você, espera mais um pouco, já vamos comer”.
Mas a criança insistia e puxava a mão da mãe. Bem, para encurtar a conversa e o texto: eles cederam e levaram a criança para comer. Como sou curiosa, fui, sem que eles percebessem, também comer perto deles, e não é que verifiquei que a criança estava com fome mesmo! E não era birra como pensei no começo.
Reflexões... Sentir fome não é bom para ninguém, ainda mais para uma criança. Que falta de atenção e observação dos pais! Eles deveriam saber a que horas a criança se alimentou ou não e com isto poderiam ter evitado a cena constrangedora em um lugar público, na frente de outras pessoas.
Pais, prestem mais atenção na rotina da criança. Ela, por exemplo, estava realmente com fome. Se a criança está com sede, com fome, com vontade de ir ao banheiro etc. pode sim ter reações de agressividade para satisfazer suas necessidades básicas.
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