A subjetividade é a maneira de pensar, sentir e agir de cada um. Isso é o que constitui nosso ser no mundo. Nossa singularidade, nosso eu, formado a partir das relações que estabelecemos com o mundo em nossa volta. Por exemplo, gosto de fazer caminhada, comer comida italiana, ir ao cinema, teatro etc. Essas preferências não nasceram comigo, mas foram sendo adquiridas ao longo da minha vida, com o mundo que me cerca. As características subjetivas vão sendo construídas ao longo de nossa existência, isto não significa que não são mutáveis. Somos seres em constante metamorfose, transformamos o mundo e nos transformamos com ele. Por isso não existe uma única maneira de educar e ensinar as crianças, elas também estão em processo de transformações físicas, psicológicas e sociais.
Entender esse processo é meio caminho andado quando estamos na função de pais e educadores. Os gostos e as preferências infantis também se modificam. Se antes elas gostavam de determinado brinquedo, quando ficam maiores elas já não brincam mais e até verbalizam “este brinquedo é de criança pequena”. O que elas querem dizer com isso? Que cresceram, que o que antes era prazeroso agora já não serve mais.
Muitas vezes os professores e os pais esquecem e querem lidar com os filhos como se fossem bebês, quando já cresceram. O problema é que os filhos e alunos crescem, possuem suas subjetividades, que necessitam ser respeitadas por todos; cada um nesse mundo tem sua própria maneira de pensar, sentir e agir. Tarefa difícil é perceber as subjetividades e não querer impor situações e gostos pela força ou mesmo em atitudes ignorantes, como adestrar os gostos das crianças por meio dos seus. Isso não dará certo e trará consequências negativas; pensem e reflitam sobre o assunto...
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